terça-feira, 16 de junho de 2009

Eleições UNE



Aconteceu ontem, o pleito que elegeu como
Delegado representante do IFIBE,
o acadêmico Milton com 20 Votos e
como suplente Daniele Paz com 15 votos.










sexta-feira, 12 de junho de 2009

Origem do Dia dos Namorados


Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados.
É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.
O dia da festa se transformou no dia dos namorados, nos EUA e na Europa, o Valentine’s Day, 14 de fevereiro, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro.
O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas 'Feriado do Amor' são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá").
No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
(Fontes: Revista Época, edição 160/2001; IBGE Teen e Revista Eletrônica Rio Total)

A arte dos Tapetes de Rua na festa de Corpus Christi

A confecção de tapetes de rua é uma magnífica manifestação de arte popular que tem como origem a comemoração do Corpus Christi.

Utilizando diversos tipos de materiais, como serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores e folhas, as pessoas montam, com grande arte, um tapete pelas ruas, com dizeres e figuras relativas ao assunto. Por este tapete passa a procissão, seguida pelas pessoas que participam com fervor. [1]
A celebração de Corpus Christi (Corpo de Cristo) surgiu na Idade Média e consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. Quarenta dias depois do Domingo de Páscoa é a quinta-feira da Ascensão do Senhor. Dez dias depois temos o Domingo de Pentecostes. O domingo seguinte é o da Santíssima Trindade, e na quinta-feira é a celebração do Corpus Christi.
É uma das mais tradicionais festas do Brasil e é comemorado no país desde a chegada dos portugueses.
A tradição de fazer o tapete com folhas e flores vem dos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes, como por exemplo Florianópolis. [2]
O barroco enriqueceu esta festa com todas as suas características de pompa. Em todo o Brasil esta festa adquiriu contornos do barroco português. Corpus Christi é celebrado desde a época colonial com uma profusão de cores, música expressões de grandeza. [3]
No Brasil, a tradição de se fazer os tapetes de ruas acontece em inúmeras cidades, geralmente com voluntários que começam os preparativos dias antes da solenidade e varam a noite trabalhando. Veja a seguir algumas cidades onde é possível encontrar esse tipo de arte popular.

Homo bios?[1]

Leonardo Biazus[2]

Num dia desses, enquanto navegava pela internet, refletia sobre uma coisa interessante: quanta tecnologia! Uso minha webcam, msn, orkut... Se quiser, posso conversar com pessoas do outro lado do mundo. Pensar que, a bilhões de anos atrás, o homem esfregava pedaços de madeira para aquecer-se! É... o homem evoluiu e continua evoluindo. Creio que, daqui a algum tempo, a denominação “homo sapiens” precisará de alterações. Quem sabe “homo bios”?
“Homo bios”? O que é isso? É o homem vida, ou melhor, preocupado com a vida. O homem que respeita a dignidade de tudo o que o cerca. Que não maltrata a enorme casa onde vive. Que tem consciência e sabe que vive em um ecossistema riquíssimo, porém, que precisa de cuidado. O homem que conhece os malefícios das queimadas, da derrubada de árvores e da poluição da atmosfera. Por isso, ele não pratica tais atitudes, e busca conscientizar sobre a vida aos que o rodeiam.
É o homem que acredita no poder gerador da vida. Compreende que as relações com os seres com quem mora precisam ser de amor e carinho. Acredita que economizar água e luz, separar o lixo e buscar a sustentabilidade do Planeta são sim alternativas fundamentais. O homem que busca o consumo alternativo, que usa produtos reciclados e que prefere caminhar ao invés de sair de carro.
Ops! Já é hora de acordar! Não posso viver de sonhos e utopias. Porém, todo dia precisamos nos desafiar a ser um pouquinho “homo bios”, pois, se a situação de nosso Planeta continuar desta forma, tão logo, seremos chamados de “homo extintus”.

[1] Crônica apresentada ao Instituto Superior de Filosofia Berthier, para o Projeto: Crônicas Filosóficas.
[2] Acadêmico do I semestre (2009) do curso de Bacharelado em Filosofia do Instituto de Filosofia Berthier (IFIBE).

Sem lembranças[1]

Quero todas as praias conhecer,
de todo este litoral maravilhoso;
Se o degelo não engolir.
Quero pelas florestas trilhar,
ouvir o canto dos pássaros;
Se o traficante não roubar.
Quero a flora observar,
sentir os aromas, ver as cores;
Se a fumaça não esconder.
Quero as cachoeiras fotografar,
admirar a suas quedas,
sem temer que um dia a água irá acabar.
Quero a temperatura suportar,
nestes e verões da vida,
que os graus não param de aumentar.
Quero o inverno aproveitar,
aquele friozinho gostoso,
que aos poucos deixa de acontecer.
Quero um mundo oferecer
às próximas gerações,
que por aqui irão passar.
Só não quero lembranças
das belezas que existem
e podem não mais existir.


[1] Crônica apresentada ao Instituto Superior de Filosofia Berthier, para o Projeto: Crônicas Filosóficas.
[2] Acadêmica do 1º ano do curso de bacharel em filosofia no Instituto Superior de Filosofia Berthier-IFIBE.

Que dúvidas cruéis! [1]

Wanduir Rudinei Sausen[2]

Entediado pelas conseqüentes derrotas sucedidas nos últimos grenais, comecei a questionar-me: O que somos? Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? O filosofar baseia-se nestas perguntas reflexivas acerca do ser humano.
Esclareçam-me, filósofos que sois, teólogos que dizeis a Deus conhecer e cientistas que a natureza desbravais, afinal, o que sou e por que sou este ser entre outros seres. Estamos ou não estamos entre coisas e, dentre essas, nos diferenciamos pela simples diferença de não sermos qualquer uma destas coisas, mas sim, o ser humano. Aquele que é racional, capaz de decidir, agir, buscar, ou beber cerveja em pleno domingo assistindo uma emocionante disputa de corridas de gansos. Sabemos o que fazemos e porque o fazemos.
Percebi que a solidão angustiava-me pela impossibilidade de existir sozinho. Nem satanás vive só! Só podemos ser alguém porque vivemos em sociedade e nela temos um nome e sobrenome, portanto, uma identidade. Eu, por exemplo, Augusto Fagundes Reis Neto Souza Cavalcante Bragante Júnior da Fonseca e Santos.
Quando saio (sem carteira de habilitação) de automóvel (num fusca que nem Felipe Massa se atreveria a acompanhar-me) dirigindo-me ao supermercado da esquina, cuidando para não me desviar do caminho e para poder retornar sozinho. No entanto, de onde viemos? Vivemos da natureza e somos natureza. Dela provimos. Será? Porque, então, consideramo-la alguma coisa aí fora, longe e alheia. Esta ali para ser usada, mas esta sendo utilizada da maneira correta? Estamos usando-a da forma certa, na proporção adequada?
Do modo que estamos prosseguindo, pode-se dizer que seguimos à frente ou estamos nos tornando “não civilizados”. Para o lugar ao qual nos dirigirmos, a cada detalhe que deixarmos de cuidar, cada ser humano que desrespeitarmos e descuidarmos, estamos nos destruindo. Então, este é o momento de mudar (o momento já passou, mas ainda há tempo), começando principalmente e primeiramente por cada um de nós.
Preferimos ser destruídos por nós mesmos (suicídio) ou ser destruídos por um meteoro que atingir/atingiu a terra? Com certeza, não se trata de preferências! Porém é um caminho que pode ser freado. O imprescindível é agir com consciência ecológica.

[1] Crônica apresentada ao Instituto Superior de Filosofia Berthier, para o Projeto: Crônicas Filosóficas.
[2] Acadêmico do III semestre de Filosofia - IFIBE

A sabedoria das aranhas[1]

Anderson Fontes Dias [2]

“Quando mais necessitamos de sabedoria é quando menos acreditamos nela”
(HANS JONAS, O princípio responsabilidade, p. 63)

Há ainda quem diga que a solução para os problemas de caráter ambiental do mundo no mundo em que vivemos (problemas estes que creio que todos sabem ou tem alguma noção de quais sejam), está no homem e com o homem.
Pensando nas possibilidades de justificativas desta hipótese, sentado na cadeira ante a escrivaninha, encolhido por causa do frio, viajei com o meu olhar até onde minha coluna cervical me permitia, uma vez que não sou uma coruja. Olhei o teto, a janela, a porta, o piso de madeira; olhava, como que procurando em algum lugar algo que me ajudasse a responder as minhas perguntas. Foi aí que reparei nelas, discretas, quietas e imóveis no “pé-direito” do canto esquerdo do quarto. Lá estavam duas aranhas destas fininhas, pernudas, quase transparentes, agarradas às suas próprias teias, me olhando com todos os seus olhos, suspensas sobre o abismo de um quarto branco.
“As aranhas eram a solução”, pensei! Ou melhor, nas aranhas encontrei uma solução!
Percebi que o mundo das aranhas, pelo menos daquelas que estavam no meu quarto, é a sua teia, pela qual ela vive, convive e sobrevive. Ela não a destrói, não a negocia, não aluga e não troca. Se rompidas por algum transeunte distraído ou bem intencionado, procura fazer logo a sua restauração e está sempre disposta a fazer a manutenção, trocando os fios arrebentados, esticando os curtos, alongando os longos e enrijecendo os frágeis. Geralmente a aranha é uma boa vizinha, pois, afinal, precisa por exemplo, dos galhos das árvores para construir seu mundo ou, no caso, de um canto qualquer de algum quarto.
Fico imaginado o trabalhão que ela tem para fazer aquelas obras primas que com uma vassoura na mão fazemos questão de varrer de nossas vistas. Dizem que pelo fato de ter que renová-la freqüentemente e isso exige bastante energia, ela se realimenta da seda que constitui o fio da teia, ou seja, ela não sai jogando por ai aquilo que usou como algo que parece não ter mais utilidade, ela simplesmente faz uma reciclagem! Sem falar na estética ali presente pelas formas geométricas, pelos ângulos acabados, pela leveza e pela força que possuem. A sabedoria técnica deste artrópode aracnídeo que é impressionante!
Impressionante, também, é a certeza da incerteza da sua vida, que é, em certo sentido, a vida de seu mundo eternamente pendurado no ar! Pois tudo na teia está relacionado com tudo; o mais simples fiozinho suspenso se comprometido pode comprometer todo o resto, uma vez que, o todo só é todo por causa daquela parte, ainda que ínfima. A aranha de fato é a grande responsável pela sua teia, mas ela precisa, embora não saiba, de todo resto.
Nós homens soberanos na criação, “coroados” de glória e esplendor pelo criador, somos e vivemos tal como as aranhas, em uma teia, embora disso não saibamos, ou não queiramos saber. Longe da visão analítica e atomizada do mundo, a aranha parece nos ensinar, e cabe a nós aprender e, na verdade, reconhecer que somos seres dependentes e interdependentes; que tudo no mundo que existe, se existe, na verdade, coexiste. E isto é ecologia, como diz Leonardo Boff.
Por isso, o fato do mundo celebrar o dia do meio ambiente e da ecologia é, no fundo, celebrar o próprio mundo, a terra, o céu, o oceano e tudo que há nele; é refletir sobre nosso lugar e o cuidado que temos que ter com ele, que na verdade é conosco mesmo; é provocar aqueles que numa atitude simplória dão risada e debocham dos “ecochatos”, aqueles vivem e acreditam que podem viver sempre despreocupados e desinteressados, alienados dos problemas decorrentes de uma mentalidade prepotente, de superioridade ante a natureza, e de todos os riscos que o nosso sistema ecológico corre atualmente; celebrar o cinco de junho é discutir a fundo o problema da crise ecológica, como crise de falta de consciência ecológica. Mais que um problema de caráter tecnológico, em que só a ciência teria voz, é um problema humano e de tudo que está em sua teia, de tudo e por tudo o que ele e nele também se relaciona.
Já é hora, como bem nos diz o filósofo Hans Jonas, de pensarmos numa nova natureza do nosso agir, e assumir a responsabilidade pelo futuro do nosso mundo, em vista do todo e para o todo, que em si contemplaria todas as partes!
Precisamos urgentemente de sabedoria para compreender o que precisamos ser e, assim, poder fazer algo pelo cuidado do nosso ecossistema. Mas, infelizmente, parece que “quando mais necessitamos de sabedoria é quando menos acreditamos nela”, ainda que seja a sabedoria das aranhas.
[1] Crônica apresentada ao Instituto Superior de Filosofia Berthier, para o Projeto: Crônicas Filosóficas.
[2] Acadêmico do V semestre do Curso de Bacharelado em Filosofia do Instituto de Filosofia Berthier (IFIBE).

quarta-feira, 3 de junho de 2009

pergunta da semana:

Dia 05 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente;

O que você fez, faz ou fará por ele?

ELE ESTÁ AÍ !!!!!!!!!!



O CORUJÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Procure o CAJOB