segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Grupo 1 Realiza visita ao Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (Cetap)



               No dia 18 do presente mês, o grupo 1 realizou a tarefa de visitar a sede do Cetap em Passo Fundo, que é uma entidade, espalhada por mais cidades da região, que tem como escopo principal desenvolver alternativas para uma agricultura sustentável, que harmonize a relação entre produção de alimentos e meio-ambiente, tão degradada pelo agronegócio, agrotóxicos e pelos demais meios que o sistema utiliza para transformar os agricultores em consumidores e degradadores da natureza. 



Durante a visita, ocorreu um diálogo com o responsável pelo Cetap, sr. Lauro Foschiera, relatando como surgiu esta entidade, quais os desafios e suas principais atividades. 




O grupo produzirá um artigo sobre a realidade da agricultura familiar relacionando com sua responsabilidade enquanto acadêmicos e a necessidade de buscar o Bem-Viver, que posteriormente será publicado.




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Grupo 3 Realiza Visita a Feira Ecolológica

            Dentro das atividades da festa de acolhida aos calouros, o grupo 3, realizou no sábado 15, a visita a feira da agricultura familiar agroecológica. Para saber mais sobre a experiência vamos publicar um artigo produzido pelo próprio grupo. Parabéns aos calouros pelo empenho e criatividade no trote solidário.
Visita â Feira


Acadêmicos do Grupo 03

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Igreja do RS em clima de Romaria da Terra

Intensifica-se a preparação para a 37ª Romaria da Terra, que acontecerá no assentamento Lagoa do Junto, em Tapes, no dia 4 de março, feriado de carnaval. É organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT/RS), pelo Regional Sul 3 da CNBB, pela diocese sede (neste ano Porto Alegre), com a colaboração de outras igrejas cristãs, movimentos sociais, sindicatos e organismos próximos ao local da romaria. Esta edição tem a temática voltada para a reforma agrária, cooperação e agroecologia. O lema escolhido convida a “Cultivar Vida Saudável”.
Nas palavras do Frei Wilson Dallagnol[1] percebe-se que a “Romaria da Terra não é uma romaria qualquer. É um espaço que unifica fé (mística) e luta do povo (política) na busca de uma convivência menos conflitiva e mais pacífica. As Romarias dão força aos pequenos da terra reunindo os excluídos da sociedade e até da Igreja. Nelas, os pobres da terra podem dizer o que sentem, em sua própria linguagem. Não são palavras vazias. São expressões de vida, de caminhada penitencial, expressão do sentimento comum que perpassa a todos os que sonham com uma nova sociedade, começando pela reforma agrária, por uma convivência igualitária entre homens e mulheres e respeito aos direitos humanos”
Como cristãos não podemos aceitar que uns tenham muito, outros pouco e uma boa parte nada, sabendo que a Terra é dom de Deus e pertence a todos. Não é nada cristão calar-se diante da concentração fundiária do Brasil que se mantem hoje nos mesmos níveis que 1986[2]. Em artigo sobre a democratização do acesso a terra Fernando Prioste[3] e Tchenna Maso[4] alertam que 1% dos proprietários controla 45% das terras cultiváveis no país. Têm-se até aqui, bons e justos motivos, para a Reforma Agrária popular.
Percebemos nas primeiras comunidades cristãs o espírito fraterno de partilha dos bens onde tudo era posto em comum. Como ficou difícil falar em cooperação num sistema que prima pelo individualismo, pela competição e pelo acumulo de bens. Nesse sentido a Romaria vem mostrar o espaço de vida, trabalho e produção nos assentamentos da reforma agrária, caracterizados pela cooperação, cuidado com a natureza, com a permanecia dos jovens no campo e na luta por justiça social.
Dentro da temática ainda destaca-se o esforço para a produção agroecológica, garantindo a vida e a biodiversidade, alimentos saudáveis e novas alternativas para enfrentar o uso massivo de agrotóxicos. Existe uma luta laboriosa para que o governo faça uma opção verdadeira pela agricultura familiar, que sofre com a pressão esmagadora do agronegócio, garantindo melhores condições aos produtores rurais. Pesquisas recentes mostraram que 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros (as) são oriundos da agricultura familiar. E nós como igreja como agimos diante do triste dado de que 30% das propriedades gaúchas não possuem sucessão? A final, qual é nossa preocupação com a evangelização na roça? Mais ainda como estão nossas ações para incluir os jovens do campo na igreja?
Todas essas são questões levantadas pelo espírito e compromisso da Romaria da Terra. São muitos os que lutam pela terra, camponeses, indígenas, quilombolas... e o evangelho deve nos levar a um compromisso ético com estas realidades. Como seminaristas rumo ao presbiterado não podemos esquecer-nos da luta por maior justiça social. O papa Francisco nos pede uma igreja em saída, pobre com os pobres, pastores com cheiro de ovelha. Pastores com cheiro do povo que sofre excluído pelo agronegócio, pelos interesses das multinacionais, pelo espírito competitivo que visa superar o outro.
Vamos juntos fazer essa caminhada peregrina, em busca da terra prometida (justiça, igualdade, fraternidade, partilha, diálogo, reforma agrária, agroecologia) em vista do Reino de Deus. Dom Spengler nos diz que “como homens e mulheres que se sentem iluminados, sustentados e amparados pela experiência da fé, como seguidores de Jesus Cristo, desejamos celebrar a vitalidade da mãe terra. Em comunhão com todos os homens e mulheres de boa vontade queremos participar desta grande celebração da fé, caridade e esperança. Vamos participar deste momento singular da caminhada da Igreja no Rio Grande do Sul. Sonhamos certamente com uma Terra verdadeiramente sem males” (Voz Da Terra, novembro de 2013).
                                                                                             Junior Centenaro[1]


[1] Seminarista da Arquidiocese de Passo Fundo. Acadêmico do quinto semestre de Filosofia no IFIBE.



[1] DALLAGNOL, Wilson. As Romarias da Terra no Rio Grande do Sul. 2 ed. Porto Alegre: Evangraf, 2009. p. 16
[2] Dado do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
[3] Assessor jurídico da Organização de direitos humanos Terra de Direitos.
[4] Graduada em direito pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

FESTA DE ACOLHIDA AOS CALOUROS 2014

O Centro Acadêmico João Berthier (CAJOB) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE) convidam os acadêmicos (as) para a festa de acolhida aos calouros que acontecerá no dia 15 de março às 19 horas no auditório Henrique Dussel.
Conhecido também como “trote acadêmico”, este dia, busca ser um espaço diferenciado daquele proposto pela maioria das instituições de ensino. Há algum tempo vem sendo um momento educativo, desafiador e relacionado com a filosofia. 

Objetivo geral
         
 Celebrar com os calouros o ingresso na instituição e o início do ano letivo, através do desafio de conhecer e elaborar uma reflexão sobre a economia solidária com foco para realidade da agricultura familiar agroecológica.

Objetivos Específicos
  •  Festejar a chegada dos calouros a instituição;
  •   Inserção em projetos alternativos que estimulam o bem-viver;
  •          A partir da reflexão filosófica, desenvolver uma atitude de responsabilidade entre teoria e prática;
  •         Trazer alimentos saudáveis para a confraternização da festa.

Atividades Direcionadas aos Calouros

 Em Passo Fundo e região são diversas as experiências da economia solidária. Esta tem como horizonte principal na visão de Euclides Manci a promoção do “Bem Viver”. A agricultura familiar orgânica (agroecológica) tem sido uma das formas de vivência da economia solidária. Felizmente a ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Para que os acadêmicos do primeiro ano possam conhecer e inserir-se em experiências concretas sobre estes temas propõe-se o seguinte:

ü  Que a turma organize três grupos possibilitando a participação de todos (as) na atividade;
ü  Que cada grupo escolha um representante e um nome relacionado com a atividade;
ü  Cada grupo visitará um local diferente (importante que a maioria dos membros esteja presente no dia da visita);
ü  A partir do contato com as experiências, o grupo produzira um texto que será publicado no portal do Ifibe e no Blog do Cajob;
ü  É necessário o registro fotográfico para exposição e partilha da visita;
ü  O Ifibe disponibilizará certa quantia de dinheiro e com este os três grupos vão organizar a confraternização da festa com os produtos oferecidos nos locais visitados (vale lembrar que são produtos da economia solidária e da agricultura familiar agroecológica).

1) Orientações para as visitas:

-Grupo 1: Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (Cetap)
Rua Luiz Feroldi 50, Bairro Boqueirão
Fone (54) 3313-3611
Contato com Lauro Foschiera

-Grupo 2: Cáritas Arquidiocesana de Passo Fundo (Padaria)
Rua Paissandu 1868
Fone (54) 3045 1262
Contato com Fraciel Bachi

-Grupo 3: Feira Agroecológica
Praça da Mãe
Contato com o agricultor Alceu Primel
Fone (54) 99738571

2) Orientações para elaboração do texto:
  •     O texto deve ter no máximo três páginas e expor de forma sintética o trabalho realizado pelos grupos visitados.
  •         Quando começou a experiência?
  •         O que marca o trabalho realizado, quais os desafios?
  •      Qual a contribuição para a dinâmica do bem-viver?
  •          Quais as impressões que ficaram para o grupo?

3) Orientações para aquisição dos produtos:
  •         Procurar a coordenação do CAJOB para receber o valor e as dicas de alimentos;
  •       Importante que os três lideres possam dialogar entre si sobre o assunto para diversificar o cardápio.

Considerações finais:
            Esta atividade já é tradição no IFIBE e neste ano optamos por evitar o espírito de competição entre os grupos. Precisamos ter um objetivo comum, que é o do bem viver, pois este, nos livra do espírito competitivo que visa superar o outro. O que pretendemos é somar e contamos com a ajuda de todas (os) vocês. Esperamos encontra-los no dia 15 para fortalecer nossos vínculos e celebrarmos com muita alegria a chegada de vocês ao IFIBE.

Bom trabalho e estamos à disposição! 

Equipe de coordenação do CAJOB.